Se a brisa da manhã
Tocar o teu rosto
E num gracejo fogoso
Fizer teus cabelos brincar
Saiba que é um carinho meu
Que sem querer dizer adeus
Pedi ao vento para te entregar.
Se ao andar pelas matas
Sentir o cheiro da vida
De folhas secas e molhadas,
Perfume de flores
Tocar o teu rosto
E num gracejo fogoso
Fizer teus cabelos brincar
Saiba que é um carinho meu
Que sem querer dizer adeus
Pedi ao vento para te entregar.
Se ao andar pelas matas
Sentir o cheiro da vida
De folhas secas e molhadas,
Perfume de flores
Pode ser jasmim
Ou qualquer coisa assim...
É ainda
A minha mensagem
Que vai com
O meu perfume
Para você jamais
Te esquecer de mim.
Ao ouvir o barulho de água
Cristalina, limpa, pura
Vai te lembrar
Das minhas loucuras
Tentando te conquistar.
Uma cachoeira encantada
Vai te lembrar
Minha risada
Quando eu só existia
Para te amar...
E ao ouvir pássaros cantando,
Em alguns galhos namorando
Recordará algumas canções
Que a gente escutava baixinho
Jogados em qualquer cantinho
Deixando a canção dizer
O que havia em nossos corações.
Se uma gota de orvalho
Atrevida em tua face pingar
E mais uma outra
Ainda insistente, cair
É apenas uma lágrima
Que escorregou
É essa imensa saudade
A me consumir.
E, ao cair da tarde
Quando tudo for silêncio
Olhe para o horizonte,
Escuta quando a noite chegar
A mesma estrela vai te dizer
Que, mesmo que
Nunca mais te encontre
Eu jamais vou te esquecer.
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Um comentário:
Romântico, doce e suave. Este sim, bem ao estilo "La Hepburn". Apurando a leitura, ouve-se até Moon River ;)
Um beijo!
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