Se não podemos mudar o mundo,
interminável trabalho de formiguinha,
resta nos abrir para o que existe
e sempre existirá de positivo:
os verdadeiros amores,
que não se baseiam em vantagens,
mas em ternura e respeito;
as verdadeiras amizades,
que não se contam pelos dias convividos,
mas pela certeza de que o outro está sempre ali;
as verdadeiras famílias,
em que apesar das diferenças imperam a confiança e a alegria.
Sempre que alguém quer e realiza o mal do outro,
alguma coisa no mundo se desestrutura;
toda ação ou palavra perversa,
toda injustiça é um crime contra a natureza mais ampla,
que nos inclui, a nós,
seres humanos vulneráveis e grandiosos,
patéticos e dignos - tudo isso por sermos apenas humanos.
(Lya Luft, trecho extraído do artigo "O belo e o bom", em sua coluna Ponto de Vista,
interminável trabalho de formiguinha,
resta nos abrir para o que existe
e sempre existirá de positivo:
os verdadeiros amores,
que não se baseiam em vantagens,
mas em ternura e respeito;
as verdadeiras amizades,
que não se contam pelos dias convividos,
mas pela certeza de que o outro está sempre ali;
as verdadeiras famílias,
em que apesar das diferenças imperam a confiança e a alegria.
Sempre que alguém quer e realiza o mal do outro,
alguma coisa no mundo se desestrutura;
toda ação ou palavra perversa,
toda injustiça é um crime contra a natureza mais ampla,
que nos inclui, a nós,
seres humanos vulneráveis e grandiosos,
patéticos e dignos - tudo isso por sermos apenas humanos.
(Lya Luft, trecho extraído do artigo "O belo e o bom", em sua coluna Ponto de Vista,
da revista Veja, de 31 de janeiro de 2007)
Depois de ler "Pensar é Transgredir", da escritora gaúcha Lya Luft, passei a admirar o seu trabalho, a sua forma de fazer livros. De escrever. Gosto de pessoas que me inspirem sensibilidade, pessoas que falam com o cérebro e com a alma. Sem, portanto, perder a simplicidade. Pessoas que se importam com o outro. Que reconhecem a complexidade do homem. Pessoas que pensam. Que transgridem. Que não se conformam. Que admiram o belo, mesmo que o belo seja de controversa definição .
Depois de ler "Pensar é Transgredir", da escritora gaúcha Lya Luft, passei a admirar o seu trabalho, a sua forma de fazer livros. De escrever. Gosto de pessoas que me inspirem sensibilidade, pessoas que falam com o cérebro e com a alma. Sem, portanto, perder a simplicidade. Pessoas que se importam com o outro. Que reconhecem a complexidade do homem. Pessoas que pensam. Que transgridem. Que não se conformam. Que admiram o belo, mesmo que o belo seja de controversa definição .
Um comentário:
Claudia querida...emocionou-me o texto e seu comentário pela simplicidade e verdade. Se todos soubessem a beleza que há na simplicidade dos sentimentos! Ah, como seria melhor viver neste mundo que nós, amiga, pintamos de azul. Mas nem todos, infelizmente. Mas somos como as incansáveis formiguinhas..sempre pintando de azul, onde tons escuros prevalecem.
E, na lembrança que toda injustiça é um crime contra a natureza ( verdade absoluta), deixo aqui uma frase de Rui Barbosa, sobre liberdade (este nome de áurea tão linda , embora confundida no seu teor humanista):
"Não te chamas dominação: chamas-te igualdade, tolerância e justiça. (...)”
Beijos com carinho, Cláudia! Tudo lindo por aqui.
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