quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Descaminhos


Me perdoa
Essa falta de tempo
Que por vezes chega a me desesperar
Esse meu desatino
Nossos descaminhos
E a vontade louca de ficar

Me perdoa
Essa falta de sonho
Que por vezes chega a me desanimar
Queria te encontrar
Nesse meu abandono
E não ter que depois... desapegar

Te queria... sem pressa, sem medo
Na loucura de um dia qualquer
Te tragar... no silêncio da noite
Nos teus braços me sentir mulher
Mas a falta de tempo é tamanha
E essa ausência de mim, te devora

Me perdoa esse jeito cigano
De partir sempre antes da hora.

Um comentário:

Anônimo disse...

Amei seus poemas, você deve ser daquelas pessoas que não existem, que são obra prima de Deus.....
Beijinhos querida Claudia.