quinta-feira, 5 de junho de 2008

Sem Companhia





Tudo o que esperei
De um grande amor
Era só juramento
Que o primeiro vento
Carregou

Outra vez tentei
Mas pouco durou
Era um golpe de sorte
Que um vento mais forte
Derrubou

E assim de quando em quando
Eu fui amando mais
Passei por ventos brandos
Passei por temporais

Agora estou num cais
Onde há uma eterna calmaria
E eu não aguento mais
Viver em paz
Sem companhia


(Paulo Cesar Pinheiro)

2 comentários:

Anônimo disse...

Amei os dois últimos textos publicados.

Beijinhosssssssss

o¤° SORRISO °¤o disse...

Oi Claudia. Neste cais com certeza tem alguém que também está sem companhia.

Bom final de semana.

Beijos mil! :-)